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1 – Trinca horizontal próximo do teto pode ser devido ao adensamento da argamassa de assentamento dos tijolos ou falta de amarração da parede com a viga superior. 2 – Fissuras nas paredes em direções aleatórias pode ser devido à falta de aderência da pintura, retração da argamassa de revestimento, retração da alvenaria ou falta de aderência da argamassa à parede.
3 – Trincas no piso podem ser produzidas por vibrações de motores, excesso de peso sobre a laje ou fraqueza da laje. Verificar se há trincas na parte de baixo (ver item 4). Se tiver é grave.  

4 – Trincas no teto podem ser causadas pelo recalque da laje,  falta de resistência da laje ou excesso de peso sobre a laje. Pode ser grave.

5 – Trincas inclinadas nas paredes é sintoma de recalques. Um dos lados da fundação não agüentou ou não está agüentando o peso e afundou ou está afundando. Geralmente é grave.  6 – O abaulamento do piso pode ser causado por recalque das estruturas, por expansão do sub-solo ou colapso do revestimento. Quando causados por recalques, são acompanhados por trincas inclinadas nas paredes. Os solos muito compressíveis, com a presença da água, se expandem e empurram o piso para cima.
7 – As trincas horizontais próximas do piso podem ser causadas pelo recalque do baldrame ou mesmo pela subida da umidade pelas paredes, por causa do colapso ou falta de impermeabilização do baldrame. 8 – Trinca vertical na parede é causada, geralmente pela falta de amarração da parede com algum elemento estrutural como pilar ou outra parede que nasce naquele ponto do outro lado da parede.

 

As trincas em geral, são ocorrências muito comuns nas casas e prédios. Surgem em função de muitas causas diferentes e costumam ser chamadas também como fissuras ou rachaduras:

FISSURA: estado em que um determinado objeto ou parte dele apresenta aberturas finas e alongadas na sua superfície. Exemplo: a aplicação de uma argamassa rica em cimento apresentou, após cura, muitas fissuras em direções aleatórias.

Com espessura de até 0,5 milímetros.

As fissuras, geralmente, superficiais e não implicam, necessariamente, em diminuição da segurança de componentes estruturais.

TRINCA:  estado em que um determinado objeto ou parte dele se apresenta  partido, separado em partes. Exemplo: a parede esta trincada, isto é, esta separada em duas partes. Em muitas situações a trinca é tão fina que é necessário o emprego de aparelho ou instrumento para visualiza-la.

Com espessura de 0,5 milímetros até 1,0 milímetros.

As trincas, por representar a ruptura dos elementos, podem diminuir a segurança de componentes estruturais de um edifício, de modo que mesmo que seja quase imperceptível deve ter as causas minuciosamente pesquisada.

RACHADURA:  estado em que um determinado objeto ou parte dele apresenta uma abertura de tal tamanho que ocasiona interferências indesejáveis. Exemplo: pela rachadura da parede entra vento e água de chuva.

As rachaduras, por proporcionar a manifestação de diversos tipos de interferências, deve ser analisada caso a caso e serem tratadas antes do seu fechamento.

Com espessura varia de 1,0 milímetro a 1,5 milímetro

São muitas as causas que provocam o aparecimento de trincas, os mais comuns são os seguintes:

RETRAÇAO: os materiais que são úmidos ao serem aplicados, quando secam diminuem de tamanho. A argamassa de revestimento, quando tiver muito cimento sofre uma grande retração.

 

ADERENCIA:  as pinturas e os revestimentos precisam estar bem “grudados” na parede. Mas, por algum motivo, ocorrem de ter uma baixa aderência e começam a descascar. Então surgem as trincas.

DILATAÇAO: os materiais em geral aumentam e diminuem de tamanho em função da temperatura do meio ambiente. As partes do prédio expostas ao sol são mais sensíveis ainda ‘a variação de temperatura.

TREPIDAÇÃO: elevadores, compressores e mesmo os veículos que trafegam na rua, produzem vibrações que afetam as partes do prédio.

RECALQUE: o excesso de peso, a acomodação do prédio, a  fraqueza do material ou do terreno fazem com que a peça se deforme ou afunde.

CAPACIDADE: por erro de calculo ou por deficiência na hora da confecção, as peças podem nascer fracas.

Ao se deparar com anomalias dessa natureza, o observador deve procurar investigá-las, visando à sua melhor caracterização.

As primeiras providências podem ser assim relacionadas:

  1. Identificar se os problemas estão em elementos estruturais (lajes, vigas, pilares ou alvenaria portante);
  2. Verificar se a peça lesada está submetida por algum agente externo (presença de água, por exemplo) a um processo de deterioração progressiva;
  3. Verificar a estabilidade ou progresso da anomalia. Há diversos processos de controle, sendo os mais práticos e comuns:
  4. a) Preenchimento da abertura com gesso. O fissuramento do gesso indica a continuidade da movimentação;b) Fixação de plaqueta de vidro no local, com marca de referências, observando se há deslocamento;c) Marcação dos limites da lesão com lápis grosso ou tinta, para verificar se há alteração com o correr do tempo.
  5. Verificar a espessura da abertura. Se for mais larga que a de uma unha (0,5mm), deve-se recorrer a um engenheiro ou arquiteto habilitado e qualificado.

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